Lua e Sol - Trabalhando com Exu
Leio muito em vários locais a surpresa de alguns quanto pratica
de uma gira de Exu de dia ao invés da noite, e outros defendendo ferrenhamente
que não tem nada de mais Exu trabalhar de dia.
Eu já penso moderadamente e discordo e concordo parcialmente
com ambos.
Por quê?
Simples, se vermos apenas com o olhar humano, não veremos de
fato impedimento de se trabalhar de dia ou de noite com Exu.
Mas se formos para outros âmbitos, veremos que não é bem
assim!

O Sol (dia) é fonte de energia para os seres vivos (corpóreo)
e transformador para os seres “mortos”(sem corpos físicos). Esta energia
proporciona o “combustível” para os seres Humanos, e por isso somos
naturalmente ativos no dia e passivos a noite.
A Lua (noite) é o magnetismo em ação e reação, todo ser vivo
se expande e/ou cresce a noite, é visível que mudando para o “modulo passivo”,
ativamos alguns sentidos, tais como olfato e tato. é a noite que costumamos
sentir mais dor e nosso emocional fica mais sensível, e nada disso é coincidência,
mas sim uma ação direta do magnetismo da Lua sobre nós.
Há muito outros motivos que me levam a crer que há sim uma
diferença substancial entre a Influencia da Lua e do Sol em nossas vidas.
Conseqüentemente para determinados trabalhos
Mágico-terapêutico é fundamental estar na correspondência certa ou melhor,
adequada para êxito na aplicação destes trabalhos.
Partindo desta premissa, posso dizer que Exu pode vir
durante o Dia, porém há sim diferença se ele vier a Noite para seus trabalhos
em congá. logo dependerá muito do tipo de trabalho executado no Terreiro ou mesmo em "particular". Algumas magias só poderão ser bem executadas sob o foco do magnetismo lunar. mas na grande maioria dos trabalhos executados por Exu, não ha impedimento algum em ser DIA OU NOITE.
Então existe uma horário ideal para se trabalhar com Exu?
Como reportei acima, dependerá e muito para que se esta
trabalhando com Exu. Mas digo por experiência própria que se existe um ideal é
um horário que pegue tanto o dia como a noite.
Sarava. Mauro Simões
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