quarta-feira, 31 de julho de 2013

Fotos de Vários Momentos na Família T.U.E.V. 















A GIRA
RESPONDENDO SOB A ÓTICA DE NOSSA ESCOLA (Caboclo Mirim).

A GIRA é o “dínamo” de força para que se possam executar todos os trabalhos em Conga.
Quando fazemos a gira que sempre é da direita para esquerda obedecendo à rotação da Terra (como do Universo) em seu movimento dentro de seu espaço.
Esta rotação faz com que as energias primárias de cada indivíduo transformem-se em uma energia coletiva e de aplicação diversa em congá, desde assepsia vibracional até proteção de vibratórias de cunho nocivo que queira entrar na “nave” (o terreiro propriamente dito).
Por exemplo; após a gira e da formação desta energia aplicativa, um Preto velho pode se concentrar em transmutar sua bebida em remédio ao necessitado, sem que haja interferência de vibração negativa. Este é um exemplo das múltiplas aplicações dos Guias de Umbanda em Congá.

Para tentar fazer melhor entender este visão sempre coloco no sentido figurado:


Imaginamos que o terreiro é uma maquina de fazer algodão doce, os grãos de açúcar cristal somos nós e os Guias de Umbanda, a Gira é a rotação da panela. Quando a panela (gira) atinge certa temperatura (movimento rotacional) os grãos de açúcar (nós médiuns e Guias de Umbanda) derretem (os médiuns e guia liberando parte de sua energia mental e material) e ao contacto com o ar mais frio (a Grande magia de Umbanda) passa-se formar o algodão doce (as energias necessárias de aplicação em Conga). Este “alimento” é distribuído (inclusive para nós) em forma de energia purificada e divinizada. Meu sarava. Mauro Simões  



Artigo Umbanda

O Fabuloso Poder das ERVAS

Sempre se ouviu as maravilhas que as ervas podem fazer ou também os malefícios que podem causar, mostrando assim os seus fabulosos poderes sobre nós.
Mas como isso se dá nas ervas?

Em primeiro lugar, este texto não será achado em livros e nem existe bibliografia, pois o que aqui escrevo vem dos ensinamentos de meus Guias de Umbanda, sendo assim sintam-se a vontade em contestar, criticar , observar ou acrescentar alguma coisa.

As Ervas tem muitas coisas em comum, uma delas é que sua vitalidade na parte fora da terra (folhas ou ramos folhados) que não passam de um ano humano. Logo fácil perceber que sua concentração de força deve ser densa para produzir e efetuar seu papel na Natureza.

Esta concentração de força em suas partes aéreas é que estão armazenados os segredos de muitas curas e benefícios ao homem, como também a morte e malefícios; uma vez que a natureza esta longe de sentimentalismo humano e sua energia reinante é sempre dual.
Dentro de cada erva (sem exceção) existe uma substância química capaz de produzir algo em alguma coisa (parece redundância, mas não é!). Os animais pelo instinto forte a que são dotados as usam com limitações. No entanto o homem com sua inteligência lógica aprendeu a usá-las de diversas formas.

A cicuta é um veneno poderoso, mas também é um remédio excelente! Onde está a diferença? Na dosagem e manipulação da erva. E assim é com todas, dependendo da manipulação, extraímos benefícios ou malefícios para nossa vida.

Levando isso para a Umbanda. Sempre ouvimos os Guias receitarem ervas para, banhos, defumações, chás, inalações, emplastro, mastigação, “batimento de folhas”, patuás..............
E o efeito curativo ou vibracional de cada uma destas ervas, vem sendo passado em gerações do Divino plano para o plano Humano, como também do Humano para o Humano.
Bem já sabemos agora que estas ervas tem cada uma sua função dual e quando bem manipulada ajuda o filho de fé, e também sabemos de sua capacidade de condensar suas substâncias em grande quantidade, mas por curto espaço de tempo (diferentemente das plantas de tronco lenhoso).

Logo fácil de perceber que quando retiramos a erva de sua raiz, sua substância tende a se perder mais rápido ainda, se for desidratada, mais ainda e se for fervida, mais ainda.
Então se colhermos uma erva, secá-la e ferve-la, não restará nada de sua substância benfazeja? 
Eis a questão! Dependerá de como se continuará sua manipulação.

A colheita da erva deverá obedecer uma fase lunar, se for secá-la, sempre na sombra nunca no sol, e ao ferver para o uso, sempre ferver a água e colocar a erva com algo a tampar a evaporação por 30 minutos, isso evita que grande parte das substâncias se perca na evaporação.

Esta “receita” ou “dica” é apenas para uma referência, pois vemos muita coisa sem propósito na utilização de ervas para fins mágico-terapeuta. Tais como: “ervas” compradas em caixinha, ervas sendo cozidas, quantidades indiscriminadas sendo usadas de forma aleatória, sendo colhidas fora da lua “boa” etc...

Mas então as ervas compradas nos erveiros não servem?
Sim, servem. Mas primeiro deve-se fazer um vínculo de confiança com o Erveiro a título de não comprar “erva de bicho por erva daninha”, mesmo que ele não cultive e colha de forma correta, ainda assim a Erva mantém boa parte de seu principio ativo; podendo ser perfeitamente usada na magia-terapêutica.

E as ervas desidratadas(secas). Mantém suas propriedades? Sim, mas em escala muito menor(quanto mais frescas, mais princípio ativo).
Então porque usar ervas desidratadas(secas)? Por vários motivos. Por questão de não ter acesso a ervas frescas, por ser mais fácil acondicioná-las por mais tempo e usá-las com mais “Urgência”, como também por fatores culturais. Por muito tempo a manipulação de ervas era tido como sendo Bruxaria ou coisa do gênero, sempre remetendo ao mal, com a desidratação da erva era mais fácil estocar e corria menos risco na sua manipulação; hoje não tememos por tais conceitos, mas a cultura fica impregnado por centenas de anos no inconsciente humano. 

Mas a erva seca tem o mesmo poder de cura que a erva fresca? Obviamente que não, veja o receituário dos Guias para banho por exemplo: Eles receitam um banho ou dois com ervas frescas, quando receitado com ervas secas, o mesmo banho para a mesma magia-terapêutica passa a ser de 7 banhos ou mais. 

Nota: Também é bom observar que, a quantidade de banhos irá variar para que e por que.  

Como funciona o efeito mágico-terapêutico das Ervas em nós?

Vamos simplificar para caber aqui. O corpo do ser humano é de vasta complexidade, juntando ao “corpo espiritual”, esta complexidade amplifica-se e muito. Mas com a sabedoria de alguns e do intercambio do Divino plano com o nosso plano, fomos entendendo que somos parte integrante da natureza e não donos ou senhor da mesma como alguns vivem e pensam. Partindo deste principio, fácil perceber que toda a natureza pode ser manipulada(adequadamente)para o benefício ou malefício de todo ser vivo, logicamente nós que somos parte disso. Quando nosso corpo físico e/ou o “corpo espiritual” se recente de falta ou excesso de alguma substância no equilíbrio de seu complexo sistema, podemos encontrar nas Ervas substâncias que irão recompor este complexo sistema. Como também para diversos outros fins.

Podemos usar ervas todos os dias e por qualquer motivo?
É de bom alvitre que, todo e qualquer exagero ou déficit de coisas aplicada em nosso sistema físico/espiritual, não é prudente nem tampouco eficaz no que concerne a Magia-Terapêutica.

Bom, é sempre receber o receituário de um Guia de Umbanda ou de um Zelador (a) abalizado, ou ainda de uma rezadeira (que nos grandes centros é raríssimo).
O mesmo é usar Ervas na forma de: “me disseram que é bom”.
Isso é o mesmo que usar remédio alopata sem receita profissional, como também a Homeopatia, que muitos dizem assim: “ah! é natural, se bem não fizer mal também não faz”. Isso é um erro capital, Homeopatia em erro de uso pode levar ao aumento da enfermidade e até ao óbito.  

Qual a finalidade deste texto?

Não é um receituário, mas é sempre bom o filho de pemba ter subsídios para no futuro atestar se estão sendo beneficiados ou se é mais uma vítima de equívocos. Saravá. Mauro Simões


Cronicas Urbanas por Mauro Simões 


A Moça.....
Que Moça? 


Noite quente se fazia, lá estava eu a caminhar pela sala de um apartamento em Olaria. Subúrbio do Rio de Janeiro; bairro curioso, tem um grande seleiro do Samba, o Cacique de Ramos.
De lá saíram simplesmente: Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Almiguer Neto, Sombrinha, Arlindo Cruz, Leci Brandão e o maravilhoso Fundo de Quintal, dentre muitos outros bambas do samba carioca. Perai! Eu Falei Cacique de ramos? Sim é isso o Cacique de Ramos fica em Olaria! Bairro vizinho a qual estava eu naquele momento, no sexto andar de um prédio de seis andares.

Olhei a namorada na cama, e a invejei por alguns instantes, dormia ela sem a menor cerimônia diante do calor quase insuportável do verão carioca, o ventilador que substituía o Ar refrigerado que achou de pifar justamente naquela semana. Caminhei para a sala olhei sem pressa pro relógio na parede, marcava 03h30min. Pensei. Que hora interessante não é dia nem é noite, esta no meio de alguma coisa que havia perdido, o sono sem duvida!

Peguei um copo com água geladissimo, saboreando e refrescando o calor, fui displicentemente para a varanda. a vista era agradável, de lá se via a histórica Igreja da Penha com suas luzes em seu contorno. Olhei pra ela e pensei.
Ela é mais bonita daqui. Pois de perto teria que subir os desgastantes 365 degraus de sua escadaria.
Fiquei cansado só de me imaginar subindo aquela escada “Infinita”.

Desviei meu Olhar para baixo e deparei com uma esquina em forma de T, e pensei.
Uma Encruzilhada Feminina vazia!
A vida nos ensina a não precipitar nada, e principalmente pensamentos. Pois pensando isso e Voltando do meu "Pit Stop" de água geladíssima; volto novamente meus olhos par a Encruza e deparei com algo, sei lá, meio surreal pra quela hora. 
Dançava na esquina uma Moça, é isso mesmo uma Moça! Loira, de vestido longo e rodado vermelho, e para completar meu delírio, estava descalça e dançando como se musica ali tocasse, mas só se ouvia o ensurdecedor silencio da madrugada.

Claro cocei os olhos com as costas das mãos e voltei a olhar, mas a minha Moça lá estava dançando bem no meio da Rua.
Susto passado passei a me preocupar com aquela Moça. jovem bonita e aparentemente alucinada, talvez pela bebida ingerida da festa que eu supunha ela ter vindo, alvo fácil para pilantras oportunos que por ali passassem.

Não sabia se eu descia ou se gritava para ela ir embora pra sua casa.
Saindo deste pensamento de duvida, voltei a olhar pra baixo e, ela sumiu!?!
Que sumiu, ninguém some, ela foi embora e pronto ora bolas! 

Fui pegar o terceiro copo D’água, voltei novamente sem pressa para a sacada da varanda e, lá estava ela outra vez dançando.
Rodopiando graciosamente e faceira, vi um grupo de pessoas se aproximar, era um casal e um rapaz, mas chamou minha atenção porque será que eles não olharam para aquela linda Moça a rodopiar em plena rua? Será que não era uma cena forte o suficiente para silenciar seja lá qual era a conversa deles? 
E os três passaram por ela sem nem tomaram conhecimento da Moça, viraram a esquina e sumiram.

Derrepente um susto, o relógio na sala gongando 04h00min olhei por uns dois segundos e voltei novamente minha visão para a encruza, cadê a Moça? Sumiu outra vez?
Ou será que ela nunca apareceu?
Seria delírio meu de minha visão cansada e contrariada com o Calor?

Não satisfeito fui na portaria falar com o Jorge, porteiro exemplar em sua função noturna, pois ele não dormia como os demais que ali já haviam trabalhado na função.

Na portaria às câmeras (duas) apontavam como sempre uma para cada lado da portaria, a da direita pagava muito bem até a esquina da encruza.

- Boa noite seu Jorge. Falei em tom amigável.
-
Boa noite não Bom dia, me retrucou irônico. Foi quando perguntei.

- Seu Jorge que Moça estranha não é?
Ele me olhou fixamente, talvez pensando. Bebeu até agora!
- Moça! Que Moça? 
 Desconversei e voltei ao sexto andar.
O dia amanheceu e ainda ria comigo mesmo. Afinal nem dei Boa noite Pra Moça!!!!
 





                 




                                                                                            
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               Mauro Simões Zelador de Umbanda