sexta-feira, 27 de março de 2015

MÉDIUM DE UMBANDA NO LIMITE DE SUA CAPACIDADE.

Falam-se de vários tipos de mediunidade, como proceder e desenvolver esta faculdade de intercambio entre as duas(ou mais) dimensões.
Mas até onde vai sua capacidade mediúnica?

Muitos Zeladores(as) se omitem ou desconhecem o limite de cada médium, colocando tudo em uma única condição; ou seja, todos são exatamente iguais de possibilidades dentro de um Terreiro.

Este conceito além de “perturbador”, pois com o passar do tempo os médiuns de uma casa vão sentindo as “diferenças” entre si, e sem uma resposta plausível se sentem especiais ou desmerecidos; ainda é uma inverdade, pois cada um dentro de um terreiro tem determinadas missões; simplifico isso na minha casa com o seguinte exemplo: “para o funcionamento de um relógio de corda, existem centenas de peças, desde os ponteiros que marcam a hora e nos orienta até um minúsculo parafuso que segura determinado mecanismo do relógio. Sem os ponteiros não saberíamos as horas, mas igualmente sem o parafuso no seu lugar fazendo sua função, não teríamos relógio funcionando e da mesma forma não saberíamos a hora.”

Baseado neste exemplo figurativo é fácil perceber, que por menor que seja a capacidade mediúnica de alguém, quando feito com seriedade e presteza ela é de suma importância para o bom andamento de um Terreiro de Umbanda.

Sabedores disso, passamos então a respeitar o LIMITE DE NOSSA CAPACIDADE, ou traduzindo comumente dito MISSÃO. Valorize o seu melhor, mas jamais queira ser o que é seu irmão de fé, ou porque ouviu isso ou aquilo, respeite seus limites mediúnicos e peça sempre orientação a respeito ao seu Zelador (a).

Outro fator que “transborda os limites mediúnicos” é a VAIDADE. Há quem queira ser o que não é para ser! Ai a coisa fica confusa e com o tempo o médium vaidoso de “poder e status” se perde em descrença e desgraças, por fim abandona o credo.        


Se és um “ponteiro” não se envaideça, se és um minúsculo parafuso não se deprecie, juntem-se em amor e união fraterna é nisso que consiste o “relógio de umbanda” trabalho em conjunto e sincronizado, sem mérito ou demérito individual. Mauro Simões