segunda-feira, 5 de agosto de 2013

ORIXÁ come na UMBANDA ?


O "Comer" é o termo mais adequado que se tem para genericamente falar de absorção de energia vibrada em determinados elementos isolados ou em conjunto existentes nas ditas oferendas.
O que se debate e muito, não é o fato de "Dar de comer ou não ao Orixá" e sim no quanto e como se entende ORIXÁ.

No candomblé e no Omoloko (como em outros cultos afro-brasileiro) é comum esta visão da "necessidade" do Orixá se alimentar via Oferendas.
Mas mesmo no Candomblé para os Babalorixás e Ialorixás mas informados, sabem bem que não é o Orixá que "come"!

Na Umbanda ha uma corrente menor que tem a mesma ritualística do candomblé; mas a grande maioria entende ORIXÁ como sendo uma FORÇA CÓSMICA UNIVERSAL e sendo assim não depende de alimento dado pelo homem, muito pelo contrario, são justamente os ORIXÁS que alimenta todo modo de vida, seja ele animal, mineral e vegetal; consequentemente estas forças vivas de Zambi norteiam nossas vidas, umbandistas ou não.

Ofertemos a Natureza tudo que ela irá transformar em vida nova 
Logo dar de comer a ORIXÁ é contraditório no nosso meio ritualístico.
O que fazemos é oferendar ao culto a Natureza, produtos (frutos, flores, legumes e hortaliças etc..) no intuito figurativo e votivo em forma de agradecimento ao que a natureza nos fornece.


Quando oferendamos na Umbanda para Oxossi, por exemplo, estamos devolvendo a natureza o que ela nos da de alimento. E não PARA DAR DE COMER A OXOSSI!  

Desnecessário nas oferendas são coisas abstratas como fetiches (e produtos que não serão absorvidos com naturalidade pela natureza), como também é dispensavél a Menga neste ritual de oferenda, uma vez que não entendemos a necessidade de alimentarmos os ORIXÁS. Meu Sarava. Mauro Simões

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