ORIXÁ come na UMBANDA ?
O "Comer" é o termo mais adequado que se tem para
genericamente falar de absorção de energia vibrada em determinados elementos
isolados ou em conjunto existentes nas ditas oferendas.
O que se debate e muito, não é o fato de "Dar de comer
ou não ao Orixá" e sim no quanto e como se entende ORIXÁ.
No candomblé e no Omoloko
(como em outros cultos afro-brasileiro) é comum esta visão da
"necessidade" do Orixá se alimentar via Oferendas.
Mas mesmo no Candomblé para os Babalorixás e Ialorixás mas
informados, sabem bem que não é o Orixá que "come"!
Na Umbanda ha uma corrente menor que tem a mesma
ritualística do candomblé; mas a grande maioria entende ORIXÁ como sendo uma FORÇA
CÓSMICA UNIVERSAL e sendo assim não depende de alimento dado pelo homem, muito
pelo contrario, são justamente os ORIXÁS que alimenta todo modo de vida, seja ele
animal, mineral e vegetal; consequentemente estas forças vivas de Zambi norteiam
nossas vidas, umbandistas ou não.
Ofertemos a Natureza tudo que ela irá transformar em vida nova |
Logo dar de comer a ORIXÁ é contraditório no nosso meio
ritualístico.
O que fazemos é
oferendar ao culto a Natureza, produtos (frutos, flores, legumes e hortaliças
etc..) no intuito figurativo e votivo em forma de agradecimento ao que a
natureza nos fornece.
Quando oferendamos na Umbanda para Oxossi, por exemplo,
estamos devolvendo a natureza o que ela nos da de alimento. E não PARA DAR DE
COMER A OXOSSI!
Desnecessário nas oferendas são coisas abstratas como
fetiches (e produtos que não serão absorvidos com naturalidade pela natureza), como também é dispensavél a Menga neste ritual de oferenda, uma vez que não entendemos a necessidade
de alimentarmos os ORIXÁS. Meu Sarava. Mauro Simões
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