O Fabuloso Poder das ERVAS
Sempre se ouviu as maravilhas que as ervas podem fazer ou
também os malefícios que podem causar, mostrando assim os seus fabulosos poderes
sobre nós.
Mas como isso se dá nas ervas?
Em primeiro lugar, este texto não será achado em livros e
nem existe bibliografia, pois o que aqui escrevo vem dos ensinamentos de meus
Guias de Umbanda, sendo assim sintam-se a vontade em contestar, criticar ,
observar ou acrescentar alguma coisa.
As Ervas tem muitas coisas em comum, uma delas é que sua
vitalidade na parte fora da terra (folhas ou ramos folhados) que não passam de
um ano humano. Logo fácil perceber que sua concentração de força deve ser densa
para produzir e efetuar seu papel na Natureza.
Esta concentração de força em suas partes aéreas é que estão
armazenados os segredos de muitas curas e benefícios ao homem, como também a
morte e malefícios; uma vez que a natureza esta longe de sentimentalismo humano
e sua energia reinante é sempre dual.
Dentro de cada erva (sem exceção) existe uma substância
química capaz de produzir algo em alguma coisa (parece redundância, mas não
é!). Os animais pelo instinto forte a que são dotados as usam com limitações.
No entanto o homem com sua inteligência lógica aprendeu a usá-las de diversas
formas.
A cicuta é um veneno poderoso, mas também é um remédio
excelente! Onde está a diferença? Na dosagem e manipulação da erva. E assim é
com todas, dependendo da manipulação, extraímos benefícios ou malefícios para
nossa vida.
Levando isso para a Umbanda. Sempre ouvimos os Guias
receitarem ervas para, banhos, defumações, chás, inalações, emplastro,
mastigação, “batimento de folhas”, patuás..............
E o efeito curativo ou vibracional de cada uma destas ervas,
vem sendo passado em gerações do Divino plano para o plano Humano, como também
do Humano para o Humano.
Bem já sabemos agora que estas ervas tem cada uma sua função
dual e quando bem manipulada ajuda o filho de fé, e também sabemos de sua
capacidade de condensar suas substâncias em grande quantidade, mas por curto
espaço de tempo (diferentemente das plantas de tronco lenhoso).
Logo fácil de perceber que quando retiramos a erva de sua
raiz, sua substância tende a se perder mais rápido ainda, se for desidratada, mais
ainda e se for fervida, mais ainda.
Então se colhermos uma erva, secá-la e ferve-la, não restará
nada de sua substância benfazeja?
Eis a questão! Dependerá de como se continuará sua
manipulação.
A colheita da erva deverá obedecer uma fase lunar, se for
secá-la, sempre na sombra nunca no sol, e ao ferver para o uso, sempre ferver a
água e colocar a erva com algo a tampar a evaporação por 30 minutos, isso evita
que grande parte das substâncias se perca na evaporação.
Esta “receita” ou “dica” é apenas para uma referência, pois
vemos muita coisa sem propósito na utilização de ervas para fins
mágico-terapeuta. Tais como: “ervas” compradas em caixinha, ervas sendo cozidas,
quantidades indiscriminadas sendo usadas de forma aleatória, sendo colhidas
fora da lua “boa” etc...
Mas então as ervas compradas nos erveiros não servem?
Sim, servem. Mas primeiro deve-se fazer um vínculo de
confiança com o Erveiro a título de não comprar “erva de bicho por erva
daninha”, mesmo que ele não cultive e colha de forma correta, ainda assim a
Erva mantém boa parte de seu principio ativo; podendo ser perfeitamente usada
na magia-terapêutica.
E as ervas desidratadas(secas). Mantém suas propriedades?
Sim, mas em escala muito menor(quanto mais frescas, mais princípio ativo).
Então porque usar ervas desidratadas(secas)? Por vários
motivos. Por questão de não ter acesso a ervas frescas, por ser mais fácil
acondicioná-las por mais tempo e usá-las com mais “Urgência”, como também por
fatores culturais. Por muito tempo a manipulação de ervas era tido como sendo
Bruxaria ou coisa do gênero, sempre remetendo ao mal, com a desidratação da
erva era mais fácil estocar e corria menos risco na sua manipulação; hoje não
tememos por tais conceitos, mas a cultura fica impregnado por centenas de anos
no inconsciente humano.
Mas a erva seca tem o mesmo poder de cura que a erva fresca?
Obviamente que não, veja o receituário dos Guias para banho por exemplo: Eles
receitam um banho ou dois com ervas frescas, quando receitado com ervas secas,
o mesmo banho para a mesma magia-terapêutica passa a ser de 7 banhos ou mais.
Nota: Também é bom observar que, a quantidade de banhos irá
variar para que e por que.
Como funciona o efeito mágico-terapêutico das Ervas em nós?
Vamos simplificar para caber aqui. O corpo do ser humano é
de vasta complexidade, juntando ao “corpo espiritual”, esta complexidade
amplifica-se e muito. Mas com a sabedoria de alguns e do intercambio do Divino
plano com o nosso plano, fomos entendendo que somos parte integrante da natureza
e não donos ou senhor da mesma como alguns vivem e pensam. Partindo deste
principio, fácil perceber que toda a natureza pode ser manipulada(adequadamente)para
o benefício ou malefício de todo ser vivo, logicamente nós que somos parte
disso. Quando nosso corpo físico e/ou o “corpo espiritual” se recente de falta
ou excesso de alguma substância no equilíbrio de seu complexo sistema, podemos
encontrar nas Ervas substâncias que irão recompor este complexo sistema. Como
também para diversos outros fins.
Podemos usar ervas todos os dias e por qualquer motivo?
É de bom alvitre que, todo e qualquer exagero ou déficit de
coisas aplicada em nosso sistema físico/espiritual, não é prudente nem tampouco
eficaz no que concerne a Magia-Terapêutica.
Bom, é sempre receber o receituário de um Guia de Umbanda ou
de um Zelador (a) abalizado, ou ainda de uma rezadeira (que nos grandes centros
é raríssimo).
O mesmo é usar Ervas na forma de: “me disseram que é bom”.
Isso é o mesmo que usar remédio alopata sem receita profissional,
como também a Homeopatia, que muitos dizem assim: “ah! é natural, se bem não
fizer mal também não faz”. Isso é um erro capital, Homeopatia em erro de uso
pode levar ao aumento da enfermidade e até ao óbito.
Qual a finalidade deste texto?
Não é um receituário, mas é sempre bom o filho de pemba ter
subsídios para no futuro atestar se estão sendo beneficiados ou se é mais uma
vítima de equívocos......... Mauro Simões
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