segunda-feira, 5 de maio de 2014

RITUALÍSTICA, PRA QUE SERVE? 

Sempre que entramos em um terreiro de Umbanda percebemos que ele consta de uma ritualística.
Esta ritualística consiste de abertura, disponibilidade e formação dos membros da casa, a gira e suas ordens, intervalo(em alguns não há), recomeço da gira e fechamento.

Em cada etapa destas acima citadas há uma ritualística própria de cada Escola Iniciática de Umbanda. Além dos vários rituais litúrgicos que se soma a tudo isso.

Pra que serve a ritualística?

O Guias de Umbanda necessitam desta ritualística?


Esta ritualística pode ser alterada?

Comecemos com a resposta se os Guias de Umbanda necessitam das ritualísticas.
Não eles não necessitam para sua ação magico/terapêutica junto a nós de ritualísticas, dai o porque podemos visitar outro terreiro que seja completamente diferente de nossa ritualística e o Guia se “sente em casa”. Nós até estranhamos outra ritualística, mas o Guia não.

Então respondendo a primeira pergunta, pra que serve a ritualística.
É para os membros de um terreiro se situarem, terem identidade e unidade, são estes rituais que fazem um terreiro ter harmonia e “falar” uma mesma linguagem, dando ai sim uma condição mental e vibracional que os Guias de Umbanda necessitam para seus trabalhos magisticos.

Os rituais também são importantes para os espíritos que não são tão evoluídos como sofredores, Kiumbas e obsessores. Pois eles igualmente a nós necessitam de organização pré-montada para entender sua condição existencial; sendo assim assumindo uma postura mais submissa diante da Ritualística presente. Para estes é muito importante os rituais de firmeza e Aberturas como Fechamento de uma gira ou sessão.

Na ultima indagação a resposta é: não só pode como há alterações perceptível e imperceptível através dos tempos; todo terreiro necessita se adaptar a época e as condições físicas do Templo e das pessoas.
Com estas informações percebemos que há uma importância fundamental para que haja Ritualísticas em um Terreiro de Umbanda.
Claro que quando falo de ritualísticas e não podem ser confundidas com “Papagaiadas” que infelizmente vemos em algumas casas.  Mauro Simões    

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