quinta-feira, 8 de maio de 2014

INCORPOREI  KIUMBA? 

Como posso saber se ao invés de Incorporar um Guia de Umbanda, eu incorporei um Kiumba?

Não é muito fácil para aos novatos este reconhecimento; haja vista que existem Kiumbas mestres em mimetismo.
Mas para aqueles que estão sob a guarda de um Terreiro de Umbanda nada tem a temer, pois estão protegidos pelos Guias do Congá. Claro que para os Médiuns invigilantes que se lançam a toda sorte de ma conduta de vida, esta segurança é provável “Falhar”.
Na Lei de afinidade atraímos o que nosso campo vibracional transmite; imaginar que estar em um terreiro, mas continuando com o desregramento na vida irá lhes proteger de Kiumbas e Obsessores, é um engano infantil.
Para aquele que não esta sobre o abrigo de um Terreiro (sério), mas tem uma vida extremamente coerente no que tange a Moral Humana (não me refiro a dos costumes), não tem muito que temer, mas sua mediunidade não cuidada, fatalmente irá “Atrofiar” e causar outros problemas que não este.
Já a pessoa que é médium e não esta em um terreiro sério para abrigá-la e ainda vive ao “Deus dará”. Bom, estes sim são os que muito facilmente incorporam Kiumbas, nas ruas, bares, escolas, trabalhos e Terreiros que visitam..........

Alguns “sintomas” que indicam um Kiumba e não Guia de Umbanda:
Kiumba é fanfarrão, adora presentes e sacrifícios que façam por eles
 Kiumba não tem hora nem lugar para chegar no médium (bucha), quanto mais lhe constrange (o médium) mais eles gostam.
A conversinha é sempre assim:
- “eu já disse que ele tem que colocar a roupa branca, pois preciso trabalhar”. Historinha de Kiumba!!! Na verdade ele esta é manipulando o “Bucha”, falando assim o médium não iniciado (ou iniciado em casas duvidosas de conduta)  imagina que é de fato um Guia de Umbanda, mas ou nunca encontra um terreiro pra ficar ou nunca gosta do que esta. E vai perambulando sem terreiro ou sem estar presente de fato no seu, levando seu “Kiumbinha à tira colo”!
Assim segue por muitos anos até enxergar a verdade.
O Kiumba sempre esta a fim de adivinhar, passado presente e futuro dos seus consulente, tentando assim impressionar as pessoas (e o que de fato, infelizmente ocorre!)
Fato este que para o GUIA DE UMBANDA é irrelevante, pois ele sabe bem o curso que o rio da vida deve tomar, seu trabalho Junto a nós é guiar- nos o melhor que puder em nossa viagem no rio da vida.
Kiumba explora o “Médium bucha”, sexualmente, em drogas e bebidas, vidas noturnas desregradas e toda sorte de degeneração humana.
Mas ha os que só querem o Bucha (médium) longe do caminho da verdadeira missão de Mediunidade em um terreiro, pois todo Zelador(a) um dia saiu do “Zero”, mas o Kiumba experimentado sabe que ele tem coroa de Baba, e é mais fácil atacá-lo na Raiz.
Com o passar do tempo e intimidade com nossos Guias, sabemos perfeitamente quem esta conosco.

Obs. O ato de “Incorporar” Kiumba é possessão (mecanismo que envolve distúrbios orgânicos e mentais com o passar do tempo) e não o mecanismo de Faculdade de mediunidade de Incorporação na Umbanda, que é algo muito mais elaborado, sendo sua técnica salutar ao Médium e seu desenvolvimento espiritual............................ Mauro Simões





PODEMOS “PEGAR” CARGA SEM SABER?



Sim, podemos e todo médium de faculdade mediúnica de incorporação, esta sempre vulnerável a isto; muitos “pegam” a carga sem saber!
Coloco “Pegar”(entre aspas), pois não se trata bem do termo da palavra.
O Médium de incorporação é invariavelmente feito um imã para captar energias positivas e negativas, a organização desta faculdade inclui mecanismo de eliminação daquilo que não lhe pertence, ou seja, podemos captar e reter por algum tempo certa “Carga”, mas ela irá se dissipar naturalmente.
Lembrando que me refiro a Carga energia e não um espírito Kiumba ou Obsessor.
Uma vez que o médium esteja em dia com seu equilíbrio, não tem com que se preocupar, já o médium com “atrofia” (má conduta do viver) em sua faculdade mediúnica de incorporação, pode ser que seu mecanismo de eliminar as cargas não funcione satisfatoriamente.
Isso trás vários transtornos ao médium, que muitas vezes confunde com Trabalho feito contra ele; mas tão logo ele comesse a frequentar um bom terreiro, ou passe a melhorar seu comportamento no que já frequenta, não demora e ele estará bem.
Isso se da por conta de seu sistema mediúnico voltar a funcionar com eficiência.
Muitas formas (físicas) são verificadas no sistema de eliminação de carga:
Bocejos excessivos sem estar com sono, sonolência repentina, ânsia de vomito sem motivo, diarreia, urina excessiva e até rir a toa sem muito motivo. Estes “movimentos” do sistema físico servem como válvula de escape das energias que aqui chamo de Carga.
Por estas e outras razões é que os Guias de Umbanda dizem que o Médium precisa estar trabalhando com a “Roupa branca”.
Pois assim todos os médiuns com faculdade mediúnica de incorporação, ficam equilibrados e fazendo muitas vezes a caridade sem perceber, pois muitas vezes “tiramos” a carga de uma pessoa que esta prestes a fazer besteira (e não é merecedora de tal provação), então pegamos a carga deste individuo “processamos” e eliminamos sem nenhum prejuízo para nós.
Na grande parte de nossa vida mediúnica se quer nos damos conta de mais esta tarefa, neste caso involuntária, mas igualmente caridosa. Mauro Simões



segunda-feira, 5 de maio de 2014

RITUALÍSTICA, PRA QUE SERVE? 

Sempre que entramos em um terreiro de Umbanda percebemos que ele consta de uma ritualística.
Esta ritualística consiste de abertura, disponibilidade e formação dos membros da casa, a gira e suas ordens, intervalo(em alguns não há), recomeço da gira e fechamento.

Em cada etapa destas acima citadas há uma ritualística própria de cada Escola Iniciática de Umbanda. Além dos vários rituais litúrgicos que se soma a tudo isso.

Pra que serve a ritualística?

O Guias de Umbanda necessitam desta ritualística?


Esta ritualística pode ser alterada?

Comecemos com a resposta se os Guias de Umbanda necessitam das ritualísticas.
Não eles não necessitam para sua ação magico/terapêutica junto a nós de ritualísticas, dai o porque podemos visitar outro terreiro que seja completamente diferente de nossa ritualística e o Guia se “sente em casa”. Nós até estranhamos outra ritualística, mas o Guia não.

Então respondendo a primeira pergunta, pra que serve a ritualística.
É para os membros de um terreiro se situarem, terem identidade e unidade, são estes rituais que fazem um terreiro ter harmonia e “falar” uma mesma linguagem, dando ai sim uma condição mental e vibracional que os Guias de Umbanda necessitam para seus trabalhos magisticos.

Os rituais também são importantes para os espíritos que não são tão evoluídos como sofredores, Kiumbas e obsessores. Pois eles igualmente a nós necessitam de organização pré-montada para entender sua condição existencial; sendo assim assumindo uma postura mais submissa diante da Ritualística presente. Para estes é muito importante os rituais de firmeza e Aberturas como Fechamento de uma gira ou sessão.

Na ultima indagação a resposta é: não só pode como há alterações perceptível e imperceptível através dos tempos; todo terreiro necessita se adaptar a época e as condições físicas do Templo e das pessoas.
Com estas informações percebemos que há uma importância fundamental para que haja Ritualísticas em um Terreiro de Umbanda.
Claro que quando falo de ritualísticas e não podem ser confundidas com “Papagaiadas” que infelizmente vemos em algumas casas.  Mauro Simões