quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Dica aos irmãos Dirigentes de Terreiro

Menores de idade (mesmo acompanhado dos pais) devem ter uma autorização escrita, com RG e assinatura do Responsável.  
Isso pode parecer exagero, mas poderá evitar futuras dores de cabeça.

Igualmente faça uma ficha de cadastro de todo filho que irá frequentar a casa. Com nome e RG e assinatura do mesmo dando plena consciência de ali estar. Isso salvaguarda o Terreiro de problemas futuros.

Um exemplo que aconteceu a uns anos atrás:

Uma mulher sai do terreiro e foi para a Igreja evangélica. Até ai nada de mais se um dia o terreiro não recebesse uma intimação de um processo movido pela ex-médium e assistida pelo advogado da igreja.
O processo era que ela viciou em tabagismo após frequentar o terreiro. Isso mesmo!
No fim o Terreiro ganhou a questão. 
Mas teve que contratar Advogado e ter dor de cabeça.


Então a dica. Evitem dor de cabeças futuras.  Mauro Simões Dirigente do T.U.E.V. 

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

ESTOU INCORPORADO DE MEU GUIA OU NÃO?


Talvez esta seja a pergunta que mais atormenta o Iniciante de faculdade mediúnica de incorporação na Umbanda; em parte pela falta de preparo de muitas casas em “desenvolver” o médium ou como gosto do termo "Cavalo de Umbanda".

Nestes casos existe muita precipitação de ambos os lados, do lado do Terreiro que de imediato já permite os Iniciantes terem acesso a assuntos que só com a intimidade com seu Guia ele poderá exercer com êxito como o caso de consultas, por exemplo; e da parte do Iniciante que na sua ansiedade de já ser um “grande Mago”, se precipita em atos e ações desastrosas e que fatalmente lhe levaram a duvidas, uma delas é esta, que por falta de intimidade com seu Guia, imagina ele muitas vezes não estar incorporado do mesmo.
Então o que fazer?

Tempo e paciência, são as condições vitais para sanar esta duvida perturbadora.
Em nossa escola por exemplo, temos uma escala de 7 graus de hierarquia para os médiuns(jamais para os Guias)e é justamente os 3 primeiros graus a faze de Intimidade com seus Guias, pois o médium não tem acesso a ninguém a não ser a si mesmo(é só o Guia e o Médium em desenvolvimento, sem tarefas de Terreiro, como passe e consultas, por exemplo). Quando então ele atingirá o 4º Grau indo assim para o modulo de consultas e outros trabalhos de congá. Isso se da mais ou menos entre 3 e 4 anos de desenvolvimento(dependendo de médium para médium).

Infelizmente cada dia mais se verifica esta “Pressa” em estar “pronto”. mas digo com toda certeza, quase sempre será “desastroso” o inicio de culto de Umbanda e posteriormente uma “dolorosa” Iniciação no culto de Umbanda, pois esta duvida irá lhe acompanhar sempre.

Não sou conselheiro, muito menos quero ensinar como uma casa deve proceder com seus Filhos, mas passo minha experiência de vida sacerdotal de umbanda, apontando onde estão as virtudes e deficiências de um médium Umbandista Iniciante. Saravá fraterno. Mauro Simões
  


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Livretos de Pontos Riscados

Há no mercado diversos livretos com imagens de pontos riscados, uns copiados de guias outros “Inventados” pelo autor.
Porque afirmo que alguns são “Inventados”?
Pelo simples fato que na junção iconográfica do ponto, não faz sentido de “mensagem” ou no entendimento de alguns não fundamenta.

Esta pergunta me veio por e-mail:

ZELADOR, ESTES LIVROS DE PONTOS RISCADOS SÃO CONFIÁVEIS?

POSSO TIRAR DALI O PONTO DE MEU CABOCLO?

Imagino que a resposta que dei a pessoa sirva aqui também para alguns. Claro que haverá sempre discordância e isso é deveras salutar para o entendimento de algo globalmente.
RESPOSTA:

Não, não são confiáveis, muito menos devem ser usados para “copiar e colar” ponto riscado.
Claro que não se pode tirar de um livro o ponto riscado de um Caboclo (ou demais Guias de Umbanda de um Livro), por uma simples, mas fundamental questão; o ponto riscado de um Guia de Umbanda é sua Assinatura de trabalho e função dentro da Umbanda. Logo é única e intransferível.

Mesmo que alguns digam que exista o ponto “genérico” da falange de 7 Flechas por exemplo; quem é que da a garantia de que aquele ponto é a Iconografia de Umbanda exata da falange? Até porque em cada livreto há diferenças nestes pontos!
Logo o que é certo e correto é seu Guia riscar o ponto no tempo certo e exato de “Amadurecimento” de seu cavalo (médium).

Ainda existem algumas escolas (como a minha) em que o Guia risca seu ponto esotérico (apenas na frente do Zelador (a) em ritual fechado) e depois risca o ponto eXotérico que será visto em publico, que igualmente mostra suas origens de vibratória como objeto de trabalho na Umbanda, mas não mostra “A chave” de segurança.

Como sempre digo, é preciso paciência e fé para que as coisas mais simples se manifestem.
A ansiedade é que remete muitos filhos a copilarem destes livretos pontos equivocado de seus Guias, dando no fim um resultado desastroso, pois um conhecedor de cunho raso perceberá o equivoco e infelizmente o embuste do cavalo(médium).  


Nota: Certas vezes ocorrem “coincidências” do Ponto que o Guia riscou constar em um Livreto, isso é licito, raro, mas licito, ao contrario não!  Mauro Simões 

TERREIRO DE UMBANDA ESCOLA DA VIDA:

TERREIRO DE UMBANDA ESCOLA DA VIDA:
Cavalo na Umbanda

O termo “Cavalo” na Umbanda vem sendo substituído pelo “Médium” da doutrina espírita, na maioria das vezes por falta de entendimento deste maravilhoso termo; Vejamos sobre a ótica que aprendi:
Cavalo é um animal mais próximo do Homem (mais que o Cão), foi o Cavalo que ajudou o Homem em toda sua evolução antes do automóvel e ainda hoje é ajudante inseparável nos Campos.

O entrosamento equino e humano é coisa química, tanto que existe a excelente eqüinoterapia  para ajudar portadores de cuidados especiais.

Existe uma variedade imensa de Cavalos e sua função primaria; há cavalos de charrete, de hipismo, de corrida, de trabalho, medicinal terapêutico, etc.

Uma das maiores mortandade do Homem em tempos não muito longínquos como 1908 data da anunciação da Umbanda como religião, era a picada de ofídios, e quem justamente forneceu o contra veneno (soro)? O cavalo!

Partindo agora para analogia dos Guias de Umbanda para com seus Pupilos (Cavalos/Médiuns):

AMOR de um ser mais elevado para com seu discípulo de jornada evolutiva, cada Guia sabe muito bem que tipo de Cavalo é seu pupilo, é seu dever “adestrá-lo” (doutriná-lo) o melhor possível. sabe seu Guia que muitas vezes ele “Empaca” e não quer andar na estrada evolutiva da vida, então amorosamente ele faz de sua química espiritual algo magicamente sentido por seu cavalo de Umbanda, ai o “Pangaré” volta a andar e evoluir na grande escola da vida que é Umbanda.

MISSÃO, como cada cavalo é adaptado para tarefas especificas o cavalo de Umbanda tem missões especificas dentro da Umbanda. igualmente aos cavalos, não basta ser de raça ou bem adestrado, um bom cavalo é fiel e cumpridor de suas tarefas sem hesitar, pois sabe ele que seu cavaleiro (no caso o Guia) jamais exigira dele o que ele não possa cumprir ou colocá-lo em situação que lhe ofereça perigo.
Um cavalo é Transporte para seu cavaleiro igualmente o Cavalo de Umbanda é para o Guia, que o transporta para a intercomunicação entre os dois mundos.

Por fim, mas não o fim o Cavalo é para o Guia como o cavalo de São Jorge é para ele, sem a comunhão dos dois, não sucumbiriam o Dragão.


E assim é o Guia e o cavalo de Umbanda, juntos vão combatendo todo mal necessário até que um dia o Homem entenda que ser cavalo não é ser inferior, mas ser privilegiado de participar com Humildade da grande evolução universal. Meu saravá a todos.  Mauro Simões 

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

ORIXÁ come na UMBANDA ?


O "Comer" é o termo mais adequado que se tem para genericamente falar de absorção de energia vibrada em determinados elementos isolados ou em conjunto existentes nas ditas oferendas.
O que se debate e muito, não é o fato de "Dar de comer ou não ao Orixá" e sim no quanto e como se entende ORIXÁ.

No candomblé e no Omoloko (como em outros cultos afro-brasileiro) é comum esta visão da "necessidade" do Orixá se alimentar via Oferendas.
Mas mesmo no Candomblé para os Babalorixás e Ialorixás mas informados, sabem bem que não é o Orixá que "come"!

Na Umbanda ha uma corrente menor que tem a mesma ritualística do candomblé; mas a grande maioria entende ORIXÁ como sendo uma FORÇA CÓSMICA UNIVERSAL e sendo assim não depende de alimento dado pelo homem, muito pelo contrario, são justamente os ORIXÁS que alimenta todo modo de vida, seja ele animal, mineral e vegetal; consequentemente estas forças vivas de Zambi norteiam nossas vidas, umbandistas ou não.

Ofertemos a Natureza tudo que ela irá transformar em vida nova 
Logo dar de comer a ORIXÁ é contraditório no nosso meio ritualístico.
O que fazemos é oferendar ao culto a Natureza, produtos (frutos, flores, legumes e hortaliças etc..) no intuito figurativo e votivo em forma de agradecimento ao que a natureza nos fornece.


Quando oferendamos na Umbanda para Oxossi, por exemplo, estamos devolvendo a natureza o que ela nos da de alimento. E não PARA DAR DE COMER A OXOSSI!  

Desnecessário nas oferendas são coisas abstratas como fetiches (e produtos que não serão absorvidos com naturalidade pela natureza), como também é dispensavél a Menga neste ritual de oferenda, uma vez que não entendemos a necessidade de alimentarmos os ORIXÁS. Meu Sarava. Mauro Simões

domingo, 4 de agosto de 2013


Lua e Sol - Trabalhando com Exu


Leio muito em vários locais a surpresa de alguns quanto pratica de uma gira de Exu de dia ao invés da noite, e outros defendendo ferrenhamente que não tem nada de mais Exu trabalhar de dia.

Eu já penso moderadamente e discordo e concordo parcialmente com ambos.
Por quê?
Simples, se vermos apenas com o olhar humano, não veremos de fato impedimento de se trabalhar de dia ou de noite com Exu.

Mas se formos para outros âmbitos, veremos que não é bem assim!
O Sol (dia) e a Lua (noite) são distintas em sua ação e reação vibracional na química e física em todos os reinos, Animal (incluindo o homem é claro!), mineral, vegetal; estas ações diretas são varias, mas podemos citar algumas fundamentais:

O Sol (dia) é fonte de energia para os seres vivos (corpóreo) e transformador para os seres “mortos”(sem corpos físicos). Esta energia proporciona o “combustível” para os seres Humanos, e por isso somos naturalmente ativos no dia e passivos a noite.

A Lua (noite) é o magnetismo em ação e reação, todo ser vivo se expande e/ou cresce a noite, é visível que mudando para o “modulo passivo”, ativamos alguns sentidos, tais como olfato e tato. é a noite que costumamos sentir mais dor e nosso emocional fica mais sensível, e nada disso é coincidência, mas sim uma ação direta do magnetismo da Lua sobre nós.

Há muito outros motivos que me levam a crer que há sim uma diferença substancial entre a Influencia da Lua e do Sol em nossas vidas.

Conseqüentemente para determinados trabalhos Mágico-terapêutico é fundamental estar na correspondência certa ou melhor, adequada para êxito na aplicação destes trabalhos.
Partindo desta premissa, posso dizer que Exu pode vir durante o Dia, porém há sim diferença se ele vier a Noite para seus trabalhos em congá. logo dependerá muito do tipo de trabalho executado no Terreiro ou mesmo em "particular". Algumas magias só poderão ser bem executadas sob o foco do magnetismo lunar. mas na grande maioria dos trabalhos executados por Exu, não ha impedimento algum em ser DIA OU NOITE. 

Então existe uma horário ideal para se trabalhar com Exu?

Como reportei acima, dependerá e muito para que se esta trabalhando com Exu. Mas digo por experiência própria que se existe um ideal é um horário que pegue tanto o dia como a noite.

                                                                                                                           Sarava. Mauro Simões

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

MENSAGENS  








Artigo Umbanda



O Estalar dos Dedos!


Você já se perguntou por que os Guias(Caboclos/ Pretos Velhos) estalam os dedos?

Não há registros que fossem uma mania dos negros escravos ou dos Índios!

Então qual a razão para tal “gesto” de estalar os dedos?
Tudo esta diretamente ligado aos movimentos dos centros de força (Chacras).

Imagem meramente ilustrativa
O Médium quando incorporado tem sua atividade dos centro de força acelerada e amplificada, a medida que o Guia vai dando passe em uma Pessoa, parte da “Carga negativa” se potencializa e é preciso ser descarregada, e ai é que entra este simples gesto mas de muita importância.

Devido os dedos serem terminais nervosos abundante, facilita a ação do “Curto circuito” ao Juntar um dedo (Positivo) a ou outro (Negativo) fechando curto e eliminando a energia negativa. 
Quanto a qual dedo é positivo e qual é negativo tem variante de Guia para Guia e seu cavalo.

Esta é uma explicação básica e rasa para este gesto que se aplica em todos os terreiros por nossos amados Guias de Umbanda.
Logico nada do que escrevo é verdade absoluta, apenas é como entendemos a ciência oculta de Umbanda. Saravá. Mauro Simões